sexta-feira, 24 de abril de 2009

preto no branco!

O racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros. (Wikipedia)


No ano de 1955 quando Luciano Benetton, tinha ainda 20 anos de idade e trabalhava como vendedor em Treviso. Luciano percebeu que as pessoas queriam cores nas suas vidas, em especial nas suas roupas. Vendeu a bicicleta de um de seus irmãos, comprou uma máquina de costura usada e passou a vender...e viveu feliz para sempre (ironiza MAU, Lobo 2009).

A Benetton nasceu neste mundo com o objectivo de acabar com o racismo (pelo menos parece...). É esta a sua comunicação, é a associação que o consumidor faz quando pensa em comunicação desta marca. Digamos que é a Madre Teresa em versão entidade patronal...
Ora vejamos, Capuchinho o que me consegues dizer sobre esta empresa???



VERMELHO, Capuchinho (2009): Fácil Lobo! A Benetton utiliza desde os seus primiórdios,a USP em toda a sua comunicação, isto é, a vantagem competitiva duradoura da marca, por muito que todos as marcas concorrentes queiram "plagiar" a ideia, nunca irão posicionar da forma que a Benetton está posicionada na mente dos consumidores para a responsabilidade social, nomeadamente a luta contra a pobreza, fome, racismo....a necessidade de efectuar a campanha baseia-se na sequência de apoiar e querer mudar mentalidades.
Os beneficios delineiam-se como emocionais, o consumer insight (falando português) o nervo sensível é a força que uma peça de vestuário Benetton tem....vestindo Benetton, sabe-se que vestimos algo com vontade em mudar o mundo, fazer o bem, vestimos CÔR.
A promessa é o beneficio ao consumidor, a prova é o supporting evidence que conseguem através das execuções públicitárias. O tom da comunicação é sempre demonstrativo esperando alcançar o lado emotivo do consumidor.
A assinatura da marca marça presença como insitucional.

MAU, Lobo (2009), diante à análise à criatividade, pode-se referir que a Benetton utiliza sempre ideias que foram feitas no passados(linha de comunicação coerente), mas que não deixam de ser inovadoras pela simplicidade que a ideia presenteia.
O nome da marca está sempre integrado na mensagem, é inquestionavelmente inseparavel da ideia, mas suspeito, se a Benetton não colocasse o logótipo, uma boa parte dos consumidores associariam à marca.
As campanhas são sempre originais, estando na linha da frente nos problemas, em que o mundo atravessa, como podem ver, na imagem acima que a Benetton tenta intrometer-se na "luta" entre os chineses e o tibetanos.
Por ser uma marca com enorme notoriedade naquilo que faz, actualmente tem uma credibilidade e confiança dos seus consumidores...falando da resistência da mensagem ao uso, pode-se adiantar que é talvez interminavél, como podemos ir ao google e pesquisar campanhas realizadas há vinte anos atrás e reconhece-se como uma ideia inovodora e as causas infelizmente são actuais.
Em suma, a ideia é campanhavél, pode declinar-se para outros meios, mas dificilmente para suportes como a TV ou a Rádio(massas), já que o que importa relativamente é marcar uma imagem e nessa imagem valer mil palavras.
Os custos de produção na produção são relativamente baixos, enquanto as disposições legais por vezes posso atrapalhar, já que a marca tenta entrar com a sua "luta" em lugares que por vezes não é possível.



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